Como escolher um seguro viagem para a neve?

Alguns países ou regiões do mundo exigem que você tenha um seguro de viagem internacional para entrar em seu território. Um exemplo disso é o Tratado de Schengen, em vigor em grande parte da Europa. Segundo as regras, a cobertura das despesas médicas e hospitalares deve ser de no mínimo 30 mil euros.

Fazem parte do tratado os seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça. Alguns deles, inclusive, estão entre os melhores lugares do mundo para esquiar e se aventurar na neve.

Mas atenção: mesmo que o país escolhido não exija um seguro de viagem na entrada, é altamente recomendado você contratar um. Afinal de contas, tirar férias com tranquilidade vale qualquer preço. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma viagem sem seguro pode acarretar em altas despesas médicas. Uma simples consulta chega a custar mais de US$ 1.000, fora os medicamentos e outros gastos.

Não. Em geral, as empresas oferecem uma variedade de pacotes com coberturas diferentes, mas a maioria exclui a prática de esportes de neve dos modelos mais tradicionais de contrato. Até seguros de viagem que cobrem determinadas atividades esportivas nem sempre englobam todas as modalidades que você pretende experimentar nas férias. Portanto, na hora de contratar o seu seguro, dê atenção redobrada às cláusulas de exclusão e ao que está incluído.

Esteja você planejando uma viagem de esqui ao Japão, uma aventura de snowboard nos Alpes franceses ou um passeio de snowmobile (moto de neve) no Canadá, um bom seguro viagem deve fornecer cobertura completa para os esportes de inverno que você deseja realizar durante suas férias na neve.

Dependendo da empresa, esse seguro viagem com cobertura esportiva abrangente pode ser chamado de seguro de esqui, seguro para esportes radicais ou seguro de viagem para esportes na neve. Mas a verdade é que o nome é o que menos importa; você deve sempre considerá-lo para evitar custos imprevistos, caso ocorra um acidente ou a necessidade de atendimento médico ou odontológico.

Importante: o esqui e o snowboard são os esportes de inverno mais tradicionais, mas você precisa verificar se a apólice menciona a cobertura de outros esportes como patinação no gelo, parapente e as diferentes modalidades de esqui. E se você é fã de heli-skiing, esqui fora das pistas demarcadas ou qualquer atividade esportiva extrema, dificilmente um seguro de viagem comum vai conseguir te atender.

Sim, contar com a cobertura de um seguro viagem para esporte – seja ele qual for – é mais caro que um seguro normal. Questões como a duração da viagem, idade do viajante e os esportes incluídos na apólice influenciam diretamente no valor final, além dos outros pré-requisitos da região. Leve isso em conta na hora da contratação do seguro para evitar surpresas desagradáveis de última hora.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão que regulamenta todos os seguros no Brasil, há uma série de itens básicos que precisam estar na lista de cobertura de um seguro viagem internacional. São eles:

• Despesas médicas, odontológicas e hospitalares em caso de acidente ou enfermidade súbita e aguda;
• Traslado de corpo;
• Traslado médico;
• Regresso sanitário.

Além disso, os planos podem incluir medicamentos, morte acidental em viagem, invalidez permanente total ou parcial, perda ou roubo de bagagem, cancelamento de viagem, regresso antecipado, gastos de hotel por covalência, acompanhante em caso de hospitalização, assistência por roubo e/ou extravio de documentos, assistência jurídica, cobertura COVID-19, telemedicina, etc.

1. Certifique-se de que seu seguro cubra incidentes relacionados à viagem em si, como cancelamento, atraso ou adiamento de voos, extravio de malas, etc. Pode parecer uma bobagem à primeira vista, mas essas situações podem gerar uma dor de cabeça tremenda se você tiver que resolver por conta própria.

2. Algumas categorias de cartão de crédito oferecem seguro viagem, mas muitas vezes são pacotes mais básicos que acabam não cobrindo a prática de esportes na neve e atividades de inverno em geral. Fique de olho!

3. Preste atenção também aos limites financeiros descritos na apólice do seguro. Os mais básicos oferecem apenas uma cobertura mínima que pode não ser suficiente para arcar com uma eventual emergência.

4. Alguns sites permitem que você compare a cobertura e o preço de várias seguradoras ao mesmo tempo. Isso é particularmente útil para garantir o melhor valor e escolher o seguro que melhor se encaixa às suas necessidades.

5. Uma última dica é conferir como é o processo de ativação do seu seguro. Há a possibilidade da empresa se encarregar automaticamente dos custos em determinadas cláusulas, mais outras funcionam por meio de reembolso. Ter essa informação antes da viagem é fundamental para você poder acionar a apólice ou saber pedir a documentação necessária para ser ressarcido posteriormente.

Quando você está nas encostas no exterior, até mesmo um pequeno acidente pode arruinar completamente suas férias e deixar você com altos custos médicos. Portanto, se você não está preparado para pagar quantias exorbitantes de dinheiro por qualquer custo inesperado de assistência médica, é altamente recomendável que você considere a cobertura de um seguro viagem de esqui para sua próxima viagem à neve. Para mais dicas, acompanhe nosso blog!