Queijo suíço, francês e italiano: conheça 10 tipos de queijos dos Alpes

A França é um dos países que mais consome queijo no mundo, além de ser um dos maiores fabricantes. E os queijos locais são ingredientes certos nos principais pratos da gastronomia dos Alpes franceses, como o famoso fondue savoyarde, a raclette e a tartiflette.

Reblochon – O queijo Reblochon é feito com um leite rico em nata, que garante um teor de gordura mais alto e um sabor mais marcante, especialmente o tipo produzido nas fazendas e consumido mais envelhecido. No almoço ou no jantar, saboreie a tartiflette, um prato tradicional gratinado feito com esse tipo de queijo e que ainda leva batata, cebola e outros ingredientes locais.

Beaufort – Esse queijo francês é amarelado, com teor alto de gorduras e notas de nozes que deixam o sabor ainda mais único. O Beaufort é muito usado no preparo de fondues, outro prato típico que deve fazer parte da sua experiência de viagem aos Alpes franceses.

Persillé des Aravis – Muito tradicional nas ceias de Natal, esse queijo de fazenda é feito com leite de cabra cru. É produzido de forma artesanal e segundo um método muito particular, por um pequeno grupo de agricultores, o que o torna um queijo excepcional, único e raro.

É impossível falar em queijos sem falar dos que são produzidos nos Alpes suíços. Em meio às muitas paisagens de montanhas com neve, a gastronomia com receitas à base de queijo será um dos pontos altos da sua viagem de inverno.

Emmental – Não deixe passar a oportunidade de saborear esse icônico queijo suíço alpino. Não só pela fama mundial, mas também pelo sabor. Com uma consistência mais dura e buracos em seu interior, o Emmental será presença certa no seu cardápio de férias, principalmente ao saborear um tradicional fondue de queijo.

Gruyère – Muito conhecido no mundo todo, o Gruyère suíço tem denominação de origem protegida, ou seja, deve ser fabricado de acordo com o know-how tradicional que inclui um longo processo de envelhecimento. A iguaria é um dos ingredientes principais do fondue moitié-moitié, também chamado de fondue suisse.

Sbrinz – Considerado o o queijo mais antigo da Suíça e talvez da Europa, cujas raízes remontam ao ano 70 d.C., o Sbrinz é um queijo duro que tem o sabor intensificado por uma salmoura que fica em contato com a iguaria durante vários dias. Após esse processo, ele deve ser seco verticalmente no ar e envelhecido por mais de um ano. A melhor forma de comê-lo é ralando ou quebrando em pedaços.

Appenzeller – O segredo do sabor refinado do Appenzeller é uma salmoura de vinho branco, ervas, raízes, folhas e sementes, onde o queijo é lavado por diversas vezes. No entanto, a receita certa da mistura é uma tradição transmitida de geração em geração – tão secreta que fica guardada em um cofre!

Os nomes de queijos italianos podem não ser tão conhecidos como os franceses ou os suíços, mas os sabores não deixam a desejar. Conheça alguns:

Fontina – O queijo Fontina é bem leve e suave, com uma consistência quase cremosa, do tipo que derrete na boca. Também é muito usado no fondue, prato típico dos Alpes que você não pode deixar de experimentar em uma viagem à região.

Asiago – Um dos queijos italianos mais antigos, feito há mais de mil anos, o Asiago é branquinho, macio e suave. A melhor forma de conhecer seu sabor é por meio de um dos pratos típicos locais nos quais ele é utilizado, como pastas, risotos e polentas. Há também a versão do Asiago envelhecido, um pouco mais duro e forte.

Taleggio – Você vai encontrar o sabor desse tipo de queijo em muitos pratos, como pizzas e risotos, além das omeletes e saladas. Com um sabor mais ácido, o Taleggio também é um queijo alpino típico que costuma ser apreciado depois das refeições na Itália.

Ao experimentar os queijos alpinos e outros pratos típicos dos Alpes durante a sua viagem, prefira sempre os produtos de fabricantes locais, que possibilitam realmente conhecer os sabores de cada região. E depois de aproveitar um dia inteiro de atividades nas montanhas, nada melhor que se render às delícias gastronômicas e aos prazeres dos queijos, não é mesmo?